Tribunal de Cordel: A Luta de Dayse Dragão com Ana Galinha
Na 3ª Seção do Tribunal
do Júri da Comarca de Vitória que começou em 14 de agosto e irá presumivelmente
até 05 de outubro foi realizado ontem a julgamento de que fui jurado no crime
cometido pela Dayse contra a Ana com o auxílio de “dois rapazes”. Essa Dayse,
cujo apelido está posto, não foi sequer indiciada, pegaram o cara errado, agora
inocentado.
Acredito que as coisas do Tribunal de Justiça
(humana) deveriam vir a público, quer dizer, serem expostas até jocosamente,
porque há ali muito material para estudo psicológico e deslindamento das
relações humanas dos pobres e miseráveis e, a partir disso, dos médios,
médio-altos e ricos.
E se eu criei esse
título é porque há muita coisa engraçada, se é que pode haver graça no motivo
fútil de a Ana ter roubado umas peças de roupa da outra e por isso ter sido barbaramente
assassinada (que assassinato não é bárbaro?).
As coisas da humanidade
são tão esquisitas!
O TRIBUNAL DO POVO
Vitória, quinta-feira,
14 de setembro de 2006.
LITERATURA DE CORDEL
Literatura
de cordel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Ilustração de
Vinícius Mattoso, em estilo da
xilogravura
usada nos cordéis
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular,
originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para
venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São escritos
em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras,
o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de
dez, oito ou seis versos.
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