Vivendo em Pecado
Por defeito da insanável racionalidade, que
é necessariamente partida em relação à totalidade, vemos aos pedaços os pares
de opostos-complementares. Vemos e encarnamos um ou outro lado, até migrando
para o contrário, mas em geral um só de cada vez.
Penso que no momento futuro em relação ao
presente de cada um, era para cada iluminado entregar uma porção da humanidade
para construção geral. Cada porção, por defeito da racionalidade, seria partida
em relação à totalidade, mas inteiriça em si, por exemplo, os cristãos todos de
Cristo, os budistas todos de Buda, os islamitas todos de Maomé e assim por
diante.
Todos eles rebentaram.
Os muslims em sunitas e xiitas e outros, os
cristãos em 50 mil seitas, os budistas em algumas e assim por diante. Se for
agora a hora da reunião eu não sei, mas fiz propostas. Os cristãos são uns 2,2
bilhões, dos quais, digamos, 800 milhões de protestantes e 1,4 bilhão de
católicos. Não deveriam ter rebentado e culpo o orgulho de Lutero, Calvino,
Zwínglio, Wycliffe e outros. Claro, a questão da liberdade é fundamental, mas
eles deveriam ter lutado DENTRO da Igreja e não fora dela, abrindo brechas para
as cisões.
Cristo disse claramente:
1) A Igreja se funda
sobre Pedro (e só ele, é uma descendência direta e única), a quem foi, na
ausência de Cristo, transferido o vice-reinado;
2) Disse “minha
igreja”: a) é só dele e de mais ninguém; b) é uma só, não são duas nem 50 mil.
Assim sendo, quem está fora da Igreja está
fora de Pedro e, principalmente, de Cristo; não é cristão, é um renegado, está
vivendo em pecado. Há que reformar a Igreja, há que transformá-la, mas
sempre de dentro, sendo ela uma só em todo o universo (e não só na Terra).
Tão simples quanto isso.
É preciso reunir, enquanto Igreja
Universal/Católica (embora a Romana seja fração dela, a maior, 60 % ou mais)
Apostólica, dos apóstolos (não há outros apóstolos fora os 12), a todos.
Não há nenhuma tese ou doutrina posterior a
ser acatada.
Nem de Lutero nem de qualquer outro.
Serra, domingo, 31 de julho de 2011.
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