Vox
Pobruli
É vox populi, do latim “a voz do
povo”, que aqui misturei com pobre para
dar o sentido preciso da insolência de alguns pobres ao usufruir da sua nova
liberdade, por exemplo, no uso de telefone celular (o telemóvel de Portugal).
De fato, colocam-nos a todo volume
nas filas, dentro dos ônibus (que, não nos esqueçamos, oferecem espaços
PÚBLICOS, de todos, e não de um só) e na rua, seja para ouvir música
inespecífica no rádio (em geral funk) ou música gospel-religiosa, protestante.
Também falam a toda altura,
gritando.
Enfim, uma liberdade foi inventada
pelas elites e aos pobres comunicada, resultando nesse desastre. O contrário
também acontece, com as liberdades dadas pelos pobres às elites.
A falta de educação aumentou, em vez
de reduzir com a redução do analfabetismo; parece que as pessoas não dão a
mínima aos outros, inclusive os protestantes evangélicos, que não rezam em
silêncio, esbravejam.
É chocante.
Começando aos 17, agora com 57, a
caminho de 40 anos venho usando ônibus, exceto em breves períodos. Ônibus são,
por natureza, ruins, tanto assim que as elites (e o povo também) querem fugir
dele, não se incomodando em supergastar as fontes energéticas, particularmente
o petróleo (veja a cartilha 100 Cavalos Puxando 1 no livro-DVD 175 +
3 Cartilhas), visando favorecer o umbigo.
É horrível mesmo.
É o que há de ruim na face da Terra,
entre outros desastres.
Mas agora está pior.
Serra, quinta-feira, 04 de agosto de
2011.
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