Saturday, July 16, 2016


O Ocidente Financia Stálin

 

Li num dos livros (não achei para citar) que Stálin, prometendo ajuda aos republicanos espanhóis, pegou deles 800 toneladas de ouro, que já devem ter roubado de outro lugar – não cumpriu, furtou o ouro, os republicanos-comunistas hispânicos ficaram a ver navios.

Na Internet dizem 725 toneladas, vamos ficar com esse número menor: cotação de hoje de 140 reais por grama, 725.000 quilos ou 725.000.000 de gramas somam mais de 100 bilhões de reais, a 3,23 reais por dólar mais de 31 bilhões de US$ de julho/2016.

Não foi só isso, vamos a uma lista do livro abaixo.

Viktor Suvorov (pseudo-nome de Vladimir Rezún) é o autor de O Grande Culpado (O plano de Stálin para iniciar a segunda guerra mundial), Barueri, Amarilys, 2010 (original em inglês de 2008).

LISTA PARCIAL (compre o livro e leia).

FONTE DESAPROPRIADA
VALOR ATUAL, BILHÕES DE DÓLARES.
Nicolau II Romanov, imperador da Rússia, citado abaixo como quarta fortuna de todos os tempos.
400
Ouro dos tolos republicanos espanhóis (tomou?)
30
P. 30: “Achando-se no meio da Grande Depressão, inventores e homens de negócios dos Estados Unidos, da Alemanha, da Grã-Bretanha e França vendiam tecnologia a preço baixo. Felizmente Stálin tinha muito ouro de reserva. A tecnologia ocidental era a principal chave do sucesso”. P. 81: “Compramos as mais avançadas conquistas tecnológicas de americanos, alemães, franceses, ingleses e com elas equipamos nossas empresas” [como agora fazem com os terroristas, quer dizer, o Ocidente guerreia com o Ocidente].
(Os bilhões das diferenças da depreciação, a avaliar).
P. 29: “Não havia temor de greves nem de exigências salariais” [Serviço barato, sub-recompensado, por comparação com os ocidentais, como a China faz].
(A avaliar).
 
20 milhões de soviéticos mortos, Stálin jogou os soldados na linha de frente do fogo alemão e morreram civis, os ocidentais não precisaram colocar os seus. Foram 8,6 milhões de soldados em 26,6 milhões de mortos da URSS, diz o sítio Da Rússia.
P. 29: “Ao longo de um milênio de sua história, a Rússia acumulara um tesouro incalculável. O país possuía grandes reservas de ouro” [Não era o do tzar, era o do governo e do povo; aqui conta também a riqueza da nobreza geral, dos senhores de terras]. “Tudo foi impiedosamente confiscado e vendido no exterior. Stálin vendeu enormes reservas de ouro, platina e diamantes mundo afora. Em poucos anos, ele vendera tudo o que a nação acumulara durante séculos” [tudo vendido barato, por quem não sabe o valor, por perdulários que não sabiam o custo de conseguir].
As obras de arte dos museus, inclusive livros primeira-edição, roupas históricas e objetos, tudo que a monarquia de Kiev acumulou num milênio, tudo isso veio parar no Ocidente e nas mãos dos judeus do Ocidente e financiaram a boa vida de cá.
P. 29: “Stálin também organizou a mineração de ouro em escalas jamais vistas”.
Todo o pessoal do Gulag, milhões de prisioneiros trabalhando de graça e morrendo no processo.
Toda a terra confiscada sem pagamento no processo de coletivização dos kolkhoses e sovkhoses, milhões de hectares, zero de custo.
O apossamento da riqueza acumulada em outros países, os incorporados na União de Repúblicas e os invadidos.
Dinheiro repassado diretamente pelos ocidentais, por exemplo, conspiradores interessados em desmontar a monarquia russa.

Fica parecendo que os (1991 - 1917 =) 74 anos soviéticos foram, DE LONGE, os mais ineficazes de todos os milênios da humanidade, todos os espaços, todos os países.

Além dos roubos descarados além-fronteiras, o fato é que Stálin e os subsequentes gastaram desbragadamente, sem qualquer autocontrole, mil anos de acumulação russa no período de poder stalinista, desde quando assumiu o poder, de 1927 a 1953, quando morreu, menos de 30 anos, 26 anos financiados pelo extraordinário trabalho dos servos russos, concentrado pelo funil das dinastias.

Alguém poderá fazer levantamento mais preciso, pesquisando em detalhes, enquadrando com método, muito mais que eu poderia sequer tentar, com todas essas coisas a fazer.

É assustador, porque fizeram propaganda dizendo estar servindo ao povo russo, aos povos das repúblicas, à humanidade – e era tudo mentira! Usaram e abusaram desavergonhadamente, sem falar nas mortes, todos aqueles que o crápula maligno matou direta ou indiretamente.

Vitória, sábado, 16 de julho de 2016.

GAVA.

 

 

                       

ANEXO

Top 10 pessoas mais ricas de todos os tempos (ajustado pela inflação)
10°
Cornelius Vanderbilt – US$ 185 bilhões
Cornelius foi um grande empreendedor americano que construiu a sua fortuna através da marinha mercadante com transportes de cargas e passageiros nos trechos entre Manhattan, Albany e Nova York. Também foi um dos pioneiros a investir em ferrovias durante a industrialização dos EUA. Estima-se que conseguiu acumular U$ 185 bilhões até sua morte em 1877 aos 82 anos. Boa parte de seu testamento foi para seus 12 filhos e esposa. Uma das únicas obras que restou desse legado, foi a Universidade de Vanderbilt, ao qual deixou 1 milhão para sua construção in memoriam.
Henry Ford – US$ 199 bilhões
Você deve ter percebido pelo sobrenome que não se trata de qualquer pessoa. Henry ditou uma visão que mudou a história da industrialização. Henry fundou a Ford Company em 1903, lançando um dos primeiros carros (Ford T) com motor a gasolina, que mais tarde venderia 16 milhões de cópias. Ele atribuiu ao mundo o conceito “Fordismo”, que consiste em produzir em grande quantidade a baixo custo por meio de uma linha de montagem. Em vida, se tornou um dos homens mais ricos do mundo, e hoje, nós só vemos seu legado em razão de ter deixado sua fortuna para os cuidados da Fundação Ford.
Muamar Khadáfi – US$ 200 bilhões
O ex-coronel e ditador da Líbia surpreendeu o mundo em 2011 após ser deposto e morto pelos rebeldes. Foi descoberto uma fortuna estimada em U$ 200 bilhões em meios a conta no exterior e investimentos petrolíferos no pais. Tinha 3 vezes mais riqueza que o empresário mexicano Carlos Slim, considerado a pessoa mais rica do mundo pela revista Forbes, com US$ 69 bilhões. Ele se considerava rei, exibia sua riqueza para todo o continente Africano, enquanto o povo líbio vivia na miséria. Obs: Ainda não foram encontradas reservas de ouro escondidas que pode elevar esse valor.
Guilherme, o Conquistador – US$ 229,5 bilhões
Guilherme, o Conquistador, viveu de 1028-1087 e ficou famoso por invadir e conquistar a Inglaterra em 1066, onde se tornou o rei Guilherme I. E não parou por ai, quanto mais reinos conquistar, mais adquire riquezas e foi isso que fez a vida inteira. Quando ele morreu, deixou o equivalente a US$ 229,5 bilhões para seus filhos.
Mir Osman Ali Khan – US$ 230 bilhões
 
Mir Osman Ali Khan, também conhecido como O Nizam de Hyderabad, era o governante de Hyderabad até que o país foi invadido pela vizinha Índia. Mir Osman Ali Khan tinha uma coleção pessoal de ouro que valia mais de US $ 100 milhões e possuía mais de US $ 400 milhões em jóias, incluindo o famoso Jacob diamante que vale 95 milhões dólares hoje. Khan usou o diamante como um peso de papel em seu escritório. Ele supostamente possuía mais de 50 Rolls Royces.
Nikolai Alexandrovich Romanov – US$ 300 bihões
Nikolai Alexandrovich Romanov, também conhecido como o czar Nicolau II da Rússia, governou o império russo 1894-1917, quando os revolucionários bolcheviques derrubou e assassinou ele e sua família. Em 1916, o patrimônio líquido do czar Nicolau II foi quase de US $ 900 milhões, que na inflação ajustada, vale equivalente a US $ 300 bilhões em 2012. Com U$ 300 bilhões, faz dele a quinta pessoa mais rica na história e desde que a Igreja Ortodoxa Russa canonizou-o, ele é o santo mais rico na história humana.
Andrew Carnegie – US$ 310 bilhões
Nasceu na Escócia, mas foi nos Eua que descobriu seu talento para os negócios. Ele foi dono de instinto invejável para o mercado de capitais. Um dos principais pilares de sua fortuna, foi o investimento na industria do aço, que pregou o baixo preço e maiores escalas de produção. E dessa forma ficou conhecido como o “rei do aço”. Mas suas atitudes humanitárias foi o que nos chamou a atenção, ele dizia: “O homem que morre rico, morre desonrado”. Construiu 2800 bibliotecas nos Estados Unidos, museus, salas de concerto, montou fundações e fez varias doações para instituições de educação.
John D. Rockefeller – US$ 340 bilhões
Mais um americano que ditou o crescimento dos EUA. Ele foi investidor, empreendedor, filantropo e religioso nos 98 anos que viveu. Em 1870, ele fundou a Standard Oil Company que mais tarde se tornaria a maior refinaria de petróleo do mundo, fazendo dele o primeiro americano bilionário. Em vida, sua fortuna foi revertida para muitas edificações de ensino (Universidade de Chicago e Rockefeller) e saúde (desenvolveram as pesquisas médicas e foram instrumentos para a erradicação da Febre Amarela e Ancilostomíase). Também ajudou igrejas batistas em várias regiões dos Eua.
Família Rothschild – US$ 350 bilhões
Uma família histórica, dono de um império bancário. Dizem-se que eram um verdadeiro clã com poder e fortuna que influenciou a Europa no século 19. Boa parte de sua riqueza se deve a um golpe de esperteza. A família soube um dia antes que a Inglaterra venceu a batalha de Waterloo sobre Napoleão, mas espalhou a noticia de que perderam, fazendo a bolsa despencar quase a zero na França e Inglaterra. E os Rothschild compraram quase tudo. Quando todos souberam da vitória, já era tarde. Surgiu então a família mais rica e influente da Europa.
Mansa Musa I – U$ 400 bilhões
Recentemente, em estudo foi descoberto que a fortuna de Mansa Musa reajustada segundo a inflação atual, valeria equivalente a U$ 400 bilhões. Uma fortuna jamais obtida por uma unica pessoa. Mansa foi um dos reis que governou o Oeste da Africa no século 14, hoje região de Gana e Mali. Sua riqueza se concentrava na extração de ouro e sal, onde chegou a produzir mais da metade do suprimento mundial. Seu império e reinado foi tão forte e grande que foi coroado “Mansu”, o Rei dos reis da África.

 

 

A pilhagem do tesouro espanhol
Victor Peregrino
No final da guerra civil espanhola desertou para o Ocidente o diplomata e general da NKVD (serviço secreto soviético) Alexander Orlov. Posteriormente publicou ele um livro intitulado A História Secreta dos Crimes de Stalin, no qual narra o que possivelmente tenha sido o maior estelionato da história.
O general Orlov chegara à Espanha em setembro de 1936, logo após a eclosão da guerra civil, nominalmente como consultor do governo republicano, mas na verdade como agente espião soviético.
Menos de um mês depois recebeu ele uma mensagem secreta ordenando-lhe providenciar, de comum acordo com o Primeiro Ministro Largo Caballero, a remoção das reservas de ouro da Espanha para a União Soviética. A mensagem vinha firmada por Ivan Vasilyevich, codinome do próprio Stalin.
O governo republicano, temeroso de que as reservas nacionais de ouro pudessem cair nas mãos dos rebeldes nacionalistas do General Franco, que assediavam Madrid, resolvera proteger o tesouro espanhol confiando-o à "salvaguarda" de Josef Stalin, ditador da Rússia, na época incensado como "guia genial dos povos" pela esquerda bolchevista.
A transferência do ouro e da prata dos cofres do Banco de Espanha foi ordenada por um decreto secreto de 13 de setembro de 1936, firmado pelo Presidente Manuel Azaña e pelo Ministro da Fazenda Juan Negrín.
Stalin não se fez de rogado, e imediatamente acionou o serviço secreto comunista para providenciar a transferência, antevendo a chance de engordar o tesouro moscovita com 725 toneladas de ouro espanhol.
Orlov, com a colaboração do governo republicano, desencadeou a operação. O ouro achava-se guardado em Cartagena, porto mediterrâneo, em paióis de munição subterrâneos da Marinha, acondicionado em mais de 10.000 caixas, cada qual contendo 65 quilos do precioso metal. Por isso foi necessária a participação de outra autoridade espanhola, o Ministro da Marinha e da Aeronáutica, Indalécio Prieto.
Decidiu-se que a preciosa mercadoria seria despachada em cargueiros russos, que seriam escoltados por navios de guerra espanhóis, até o porto soviético de Odessa, no Mar Negro. O tempo urgia, pois se a notícia transpirasse o comboio seria fatalmente interceptado pela Alemanha ou Itália fascistas, aliadas de Franco.
Orlov requisitou todos os navios russos que chegavam a Cartagena trazendo material bélico para os republicanos, bem como a equipagem de uma brigada de tanques soviéticos, desembarcada duas semanas antes, comandada pelo Coronel S. Krivoshein. Este providenciou vinte caminhões militares, dirigidos por tanquistas russos disfarçados de soldados espanhóis, que passaram a efetuar o traslado das caixas durante a noite, entre o depósito e o porto, num trajeto de duas horas. O carregamento dos caminhões era efetuado por sessenta marinheiros espanhóis.
A operação durou três noites, do ocaso ao amanhecer, fazendo-se inteiramente no escuro, devido ao blecaute imposto pelos bombardeios alemães. Malgrado estes, que chegaram a atingir um navio espanhol atracado ao lado dos cargueiros russos, o carregamento do ouro foi completado com sucesso, e quatro embarcações soviéticas zarparam para Odessa, levando nos porões o tesouro acumulado, durante séculos, pela nação espanhola.
Pouco antes da partida, um dirigente do Tesouro espanhol exigiu de Orlov o recibo de 7.800 caixas de ouro que este declarava haver embarcado, mas o agente russo, obedecendo às matreiras ordens de Stalin, disse não estar autorizado a fornecê-lo, sugerindo-lhe que mandasse um representante do Tesouro acompanhar a carga, a bordo de cada um dos quatro navios. E assim foi feito.
Quando chegou a Odessa, o ouro foi desembarcado por um exército de agentes da NKVD, disfarçados de estivadores, e imediatamente despachado por trem para Moscou. Tanto o porto quanto a ferrovia foram isolados por tropas especiais.
Assim que viu o tesouro trancado nos cofres russos, Stalin ofereceu uma grande festa aos chefes do partido e aos dirigentes da NKVD, para comemorar o êxito do golpe. O ditador estava exultante com a façanha, que certamente lhe despertou lembranças dos tempos em que assaltava bancos para angariar fundos para a causa comunista. Nikolai Yejov, chefe da NKVD, ouviu-o declarar: "Nunca mais verão esse ouro, como não veem as próprias orelhas".
***
E como eram grandes essas orelhas! Será possível que políticos experimentados - socialistas e comunistas militantes - acreditassem realmente que o revolucionário-mor, que expropriara os bens do povo russo, que fuzilara em sangrentos expurgos os próprios companheiros, fosse guardar a norma de moral "burguesa" de respeito à propriedade alheia? Por incrível que pareça, tudo indica que sim.
O fato é que o ouro, à época no valor de 600 milhões de dólares (hoje valeria mais de cinco bilhões) jamais retornou. Os funcionários espanhóis que o acompanharam à Rússia lá ficaram presos até o fim da guerra civil. Anos depois o Pravda, órgão oficial do PC soviético, admitiu que, de fato, cerca de 500 toneladas de ouro tinham sido recebidas em 1936, mas em pagamento dos fornecimentos russos ao governo republicano, pelos quais a Espanha ainda deveria à União Soviética mais de US$ 50.000.000...
Para citar este texto:
Victor Peregrino - "A pilhagem do tesouro espanhol"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=historia&artigo=pilhagem&lang=bra
16/07/2016

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