No livro completamente
bobo de Hubert Reeves, Um Pouco Mais de
Azul (A Evolução Cósmica), São Paulo, Martins Fontes, 1986, p. 251, há um
retrato de uma estátua de Shiva, “encarnação da eterna energia cósmica”. Shiva,
Xiva ou Siva é a terceira pessoa da trindade indiana, a Trimurti, e é deus ao
mesmo tempo destruidor e fecundador.
Usando-se a Rede
Cognata, o conhecimento do modelo e a figura, podemos sacar um punhado de
coisas.
Embaixo há uma criança =
CAOS, da sua cabeça = CAOS = CRIAÇÃO saindo uma linha que se torna um círculo e
volta ao início: é OUROBOROS, a serpente = PRESENTE da criação, a linha-do-É,
por assim dizer.
Um pé de Xiva se apóia
na criança, representando a força centrípeta, que se dirige ao centro, e nos
textos que estou escrevendo agora, em Inércia
e Gravidade, vi que é a gravidade, atração, o movimento rotacional,
circular. A outra perna, colocadas as coxas em ângulo reto, é a inércia,
repulsão, movimento translacional, linear.
Há quatro braços,
representando as quatro “forças”, na realidade os quatro campartículas ou ondas,
a saber, o campartícula magnético, o campartícula elétrico, o campartícula
fraco e o campartícula forte, constituindo o campartícula gravinercial o centro
do quadrado. Todos estão situados no mesmo plano.
Da cabeça = CRIAÇÃO de
Xiva saem doze flechas, seis de cada lado, correspondendo ao duplo-universo, o
duploverso, Xiva sendo o 13º, como Cristo com os apóstolos (esse número [12 +
1] = 13 está em tudo). Há dois corações, ou duas criações, encimando cada um
seu grupo de seis.
Saem 23 “fogos” ou
chamas de cada lado do círculo, o 24º sendo para ambos o mesmo, no total {[23 +
23] + 1} = 27. São dois tempos iguais de ida e de vinda, separados pela coroa
de Xiva = Criador de Xiva = PI. Isso não sei interpretar, nem porque Xiva é
tridimensional, ao passo que a Criação toda se dá num plano. Por enquanto o que
posso dizer é isso, mas já é extraordinário.
É claramente um desenho do universo, vindo não se sabe de que
fonte. É nitidamente um apelo para interpretação matemática, uma herança
deixada para a humanidade posterior, quando chegasse o tempo em que alguém
soubesse interpretar completamente, quando a Física e o Conhecimento
tecnocientífico todo estivesse restaurado.
Vitória, sábado, 08 de
junho de 2002.
No comments:
Post a Comment