Pequena-Grande
Schumpeter, naquele seu
texto, O Negócio é Ser Pequeno,
defende a tese de que as pequenas empresas devem ser preferidas às grandes. De
fato, depois disso os governos e as próprias empresas passaram a defender as
pequenas como a principal fonte de empregos em família e fora dela. Uns 20 ou
30 % da riqueza concentram 80 ou 70 % dos empregos, e vice-versa.
Mas outros, antes e
depois, defenderam a tese oposta, de que o negócio é ser grande.
Com qual ficamos?
O modelo mostrou que
ambas as alternativas são válidas.
Que tanto devemos ter empresas
grandes quanto pequenas, o que vale para todas as pessoas (indivíduos,
famílias, grupos, empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações,
mundo).
Na realidade 2,5 % serão
micro-empresas e 2,5 % macro-empresas, empresas multinacionais gigantes. O
restante, 47,5 %, estará mais para pequena, enquanto 47,5 % estarão mais para
grande.
Devemos ter empresas de
todos os tipos, sem preferência.
Ou seja, ter preferência
é candidatar-se ao inútil e ao ciclo, aos altos e baixos de um e outro lado.
Pequena quando a necessidade for essa, grande quando for o oposto, variando ao
sabor das necessidades presentes, instantâneas. Assim como existe a
diferenciação na Matemática, considerado o infinitésimo de tempo, ∆t ou ∂t,
delta-t, assim também os empresários futuros de nossa família extensa devem
agir, considerando o instante, o mínimo tempo operacional de empresariamento, e
não ficarem pensando no passado, que pode nos levar a induções incorretas sobre
o futuro, o que seria desastroso. O que mais importa são as medições
constantes, para reação “ligada”, “pegada” ao objeto de atenção, ou seja,
reação instantânea aos fatos, como extraídos do real.
O resto é pretensão intelectualidade,
preciosismos derivados dos desejos inconscientes dos pseudo-filosófos que se
tem como economistas, o que só pode nos causar prejuízos.
Vitória, sexta-feira, 14
de junho de 2002.
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