Monday, December 02, 2013

Flechas Lavadas (da série Material Sensível, grupo Teoria dos Panelões)


Flechas Lavadas

 

                               Nos outros terrestróides (depois vi o permafrost, solo congelado de Marte, mas esta é outra história) e na Lua não, mas na Terra há água (bem como em alguns satélites dos jovinianos), de modo que ao cair, as flechas (cometas e meteoritos) poderão em 2/3 das vezes levantar grande quantidade de água.

Isso provoca um fenômeno diferente, porque ao cair, a flecha cria dois movimentos (um vertical de concussão, outro horizontal de afastamento dos continentes); e levanta grande quantidade de material do objeto sob ataque, no nosso caso a Terra. Levanta poeira, levanta água e levanta pedaços do objeto, bem como são expulsas partes suas pela onda de choque, quer dizer, pedaços quebrados da flecha sobem para cair de novo (ou não; um pedaço de Marte veio dar na Terra).

                               Quando cai no solo da Terra levanta só poeira, mas ao cair nos mares grande quantidade de água é levantada.

A água, ao subir, lava as flechas de baixo para cima e também ao cair de cima para baixo.

É diferente de tudo mais nos mundos, porque é uma chuveirada danada. Essas frações, com toda certeza, são diferentes de todas as outras que caem apenas no solo ou na interface terra-mar, pois neste caso é lama que é levantada.

Assim sendo, quando cai no mar temos essas FLECHAS LAVADAS, que devem ser buscadas, porque a Teoria das Flechas está dizendo da tremenda importância delas em toda parte.

É um fenômeno único, pois há onze planetas (contando a Lua e Sedna) e mais de 60 satélites e não há nenhum objeto, fora a Terra, que tenha água líquida exposta.

Podemos ver que as flechas daqui são totalmente distintas, em 2/3 das ocasiões, das demais que caíram em todos os outros mundos. Imagine que grande quantidade de calor é criada na queda e transferida à água, que efervesce, agita-se, borbulha, esquenta pavorosamente, ferve e derrama-se como uma cascata de fogo ardente do Céu. Imagine chuva de água quente, pelando (não é água ardente)!

Não há isso em lugar nenhum, mas não foi estudado, não só a contento, não foi estudado mesmo, de jeito nenhum.

Um fenômeno tão maravilhoso assim e não houve um só que se voltasse para ele.

                               Vitória, terça-feira, 26 de outubro de 2004.

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