Quatro
Ouvidores e Todos Aqueles Segredos Supostamente Guardados
UM
QUADRO DE DEPENDÊNCIAS E UMA INDEPENDÊNCIA
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TIPO ALTO E baixo
DE CONHECIMENTO
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OUVIDOR
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ONDE É OUVIDO
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MAGIA
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(ialorixás e
babalorixás, mães e pais de santo)
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terreiros
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arte
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22 tipos diferentes
de artistas (22 tecnartes)
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shows e outras
medições em praças públicas, discos, teatros
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TEOLOGIA
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(não há, ouve a
Deus)
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(não é, fala em
livros)
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religião
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rabino, padre,
sacerdote, pastor, mulá
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confessionários e
oitiva
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FILOSOFIA
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(filósofos, só
recentemente, na nova filosofia prática americana)
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consultórios
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ideologia
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políticos do
Legislativo, governantes do Executivo, juízes do Judiciário
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sedes de
partidos, palanques, oitiva
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CIÊNCIA
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psicólogos para
os ricos, psiquiatras para os pobres
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consultórios
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técnica
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técnicos (são
inumeráveis, em vários níveis de formação)
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nas atividades de
campo, junto aos operários
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MATEMÁTICA (não
ouve ninguém, nem caberia)
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[existem infinitos tópicos que a
geografia não investiga e não mostra, embora devesse].
Só muito tardiamente os espertos
cientistas colocaram os psicólogos e psiquiatras a ouvir a população, mas mesmo
assim não há triagem nenhuma.
Supõe-se que o “segredo de
confessionário” não prospere jamais, pois é imaginado sacrossanto – mas nada
garante que, não vazando os muros da Igreja, não chegue aos bispos, arcebispos,
cardeais e ao papa.
Nos confessionários os padres ficam
sabendo de tudo que se passa na comunidade (e ajudam muito, vem ajudando há
dois milênios), inclusive crimes, tráfico, desvios dos políticos e tudo mesmo
que se passa nas casas.
O papa, se a coisa toda passa
adiante, é o funil-depositário de todas essas confissões.
A questão é esta:
A
PIRÂMIDE LEVA AO PAPA
(veja neste Livro 120 A Cabeça
Privilegiada do Papa)
toda a base produtivorganizativa
mundial vai ao papa (que fica sabendo de absolutamente tudo)
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Não são tremendas reavaliações da
Igreja?
Esta daqui e todas as outras que
fiz.
[e a geografia tem de tratar tudo
isso miudamente, já que serve ao povo e às elites, para a abertura da visão]
Vitória, domingo, 22 de maio de
2005.
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