Todos
os Sacrificados ou Dando o dos Outros Com Extrema Alegria
No lugar onde trabalho faz-se
distribuição de benesses:
1)
aos
deficientes (agora chamados benignamente de “portadores de necessidades
especiais”) o valor do IPVA anual (deveriam acabar com esse imposto para
todos);
2)
aos
impossibilitados de dirigir, necessitados de carros com adaptação ou àqueles
com paralisia cerebral (aos seus parentes) a totalidade do ICMS em alguns
estados (17 %; o ES não participa), o IPVA (2 %) e o IPI (federal, não sei quantos
porcento), no total uns 25 % ou ¼.
Nós, os trabalhadores, é que pagamos
essa bondade toda.
Pagamos pelos que estão aposentados
(esperando que algum dia paguem por nós; as fraudes do INSS e dos institutos
estaduais são extraordinariamente vis), pelos lugares nos ônibus (o que já
comentei) e por todo tipo de facilidade, inclusive as benesses da Guerra Fiscal
dos estados (que consiste em todos lutarem para dar o que é do povo aos
empresários).
Enfim, algum pesquisador deveria ir
fundo para estabelecer ESTE EFEITO/CUSTO BRASIL pago pelo operariado.
Os vereadores, os deputados
estaduais, os deputados federais e senadores, sem falar no Executivo, são
pródigos em dar o que não é deles, sem mencionar os super-salários e o custo
total do Poder Legislativo, que deveria ser abolido momentaneamente até o
replanejamento do Estado. De fato, deveriam abolir tudo, os três poderes inteiros,
para remanejamento do Estado.
Eles entregam o que é nosso com uma
alegria contagiante, pois contagia outros, que se candidatam a também dar. De
fato, nem sabemos quantas dos prováveis 4,0 milhões de leis desde 1988 foram
dedicadas a essa doação maligna.
Claro, os trabalhadores e as
trabalhadoras já pagam pela educação (atrasada 200 anos) péssima das crianças,
pelo serviço horrível do SUS-to, pelo Estado geral (inclusive serviço de
recolhimento dos tributos).
Acho que esse levantamento que peço
aqui provocará estarrecimento, mormente quando comparado ao estrangeiro.
Serra, quinta-feira, 25 de agosto de
2011
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