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os Enormes Catálogos
UM CATÁLOGO ENORME (Wikipédia)
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Os catálogos
estavam caminhando para ser assim. Os de telefones, com as páginas amarelas ou
econômicas junto, já tinham mais de um palmo de altura em algumas metrópoles,
mesmo divididos, ainda que com letras miudinhas e o chamado “papel bíblia”, que
é ultrafino e resistente.
Agora temos os
catálogos virtuais.
Estes podem crescer
ilimitadamente, enquanto aqueles estavam chegando aos seus limites em peso,
legibilidade, tempo de acesso, etc.
Os virtuais podem
crescer, indefinidamente, sem limite mesmo, e o acesso pode ser bem rápido, de
segundos a milissegundos.
Entrementes, não
comportam também muita esperteza.
Por exemplo, não
colocam círculos com as distâncias até os objetos ou empresas ou serviços; não
colocam a topografia urbana ou rural; nem os preços e as rotas até os produtos.
Não fazem listas dos produtos, sua qualidade, as reclamações dos compradores,
os prazos de entrega, nem qualquer das novas informações, como descontos,
cartões aceitos, horários de funcionamento das lojas, se estas possuem
estacionamento, quanto custa por hora, quantos carros comporta. Se trazem as
compras em casa, quanto cobram no caso de “sim”, em que horários.
São numerosíssimas
as chances para as novas listas VISUAIS, inclusive com vistas explodidas.
Enfim, as pessoas
não se adaptaram mesmo à informática.
Estão longe disso.
As empresas não só
não oferecem novos serviços informatizados quanto nem sequer sabem que podem.
Não imaginam.
É estranho ver
todas essas oportunidades desperdiçadas, como se a fruta oferecida estivesse
apodrecendo em cima da mesa.
Serra, quarta-feira,
17 de agosto de 2011.
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