Sunday, December 15, 2013

A Psicologia do Corpomente da Caverna (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Psicologia do Corpomente da Caverna

 

                               Vimos que no modelo temos corpomentes de pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundos).

Para tudo isso há Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias).

Temos ambientes e pessoas que CO-EVOLUEM (evolução-revolução-reevolução ou avanço-salto-reavanço), adaptando-se mutuamente, os ambientes às pessoas e as pessoas aos ambientes numa espiral crescente (como o yin/yang da mandala oriental) que representa a sociedade-civilização-cultura do povelite ou nação em elevação.

                               De onde viemos?

                               Como éramos?

                               No Modelo da Caverna tínhamos as mulheres coletoras e os homens caçadores.

                               PERGUNTANDO SOBRE AS ALMAS PRIMITIVAS

·         Quem eram as figuras arcanas? Veja nessa pergunta a adaptação da figura-da-pessoa à figura-do-ambiente, ao cenário: isso pressupõe adaptação às temperaturas, à Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro as racionalidades – às suas tempestades). Como era a mulher-caverna e o homem-campo?

·         Quais os OBJETIVOS ANTIGOS? Quais eram as metas, os propósitos, os fins pretendidos por nossos antepassados remotos? O que eles miravam em suas vidas? Qual a sua Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas de desejos e aspirações? O que era central nela e o que era lateral? O que era extremo de um lado e do outro?

·         Com quê produziam? Que objetos eram usados na criação de outros objetos? E assim para trás até os primeiros objetos ou instrumentos de produção.

·         Como se organizavam para produzir? No que tal organização, sendo fixação genética, interfere nos nosso modo atual de arrumar, de ordenar, de estruturar, de dispor os objetos para a re-produção e a ampliação?

·         Quando e onde se deram essas coisas? Que tempo e que espaço foram con-formados, de início fora nos ambientes e depois dentro das mentes humanas? Como o espaçotempo da Terra (ET geológico, ET paleontológico, ET arqueológico, ET antropológico original) se transformou em ET geo-histórico, ET psicológico, ET racional, ET humano?

Nós nunca raciocinamos com essa potência reflexiva total sobre os tempos d’antanho, da antiga-corpomente.  Como aquelas almas OLHAVAM PARA FORA e principalmente como OLHAVAM PARA DENTRO, para si mesmas? Como os primitivos viam a si mesmos, em meio ao mundo profundamente hostil, tremendamente mortal?

Pense no terror relativo à nossa antiga fragilidade, esse medo que ainda está dentro de nós; e pense nas intensas alegrias da descoberta da racionalidade, de suas potências implícitas.

Porque hoje, quando fazemos uma descoberta, já estamos acostumados e nem notamos mais a riqueza implícita, como um garoto rico e mimado desacostumado a acordar em ampla cama com lençóis de seda e não sabe nem raciocina como tudo aquilo chegou ali, todo aquele conforto.

Nos tempos antigos cada descoberta era quase a primeira, não havia precedentes, como as alegrias de miseráveis e pobres que nada tiveram que acalmasse a fúria dos seus quereres.

Pouco temos olhado o passado.

Vitória, segunda-feira, 17 de novembro de 2003.

 

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