Tuesday, December 17, 2013

Analisando as Imprestáveis (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


Analisando as Imprestáveis

 

Isso vem da Rede Cognata.

Como já vimos, imprestável = im/prestável = 0/prestável = MULHER = in/fértil = 0/fértil = MORTA = MATADORA = MENTIRA e segue.

Desse modo, no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES), toda fêmea que não tivesse filhos (de preferência garotinhos a meninas), toda infértil era vista como imprestável, um perigo para as tribos; então, como sobreviveram?

Estando vivas, prestando serviços (o que nos diz que toda mulher ou infértil vai dar o dobro de si – está na genética).

Era um peso para a coletividade.

Seguramente eram maltratadas = MULHERES, pois “só atrapalhavam”.

Como passaram seus genes ao futuro, se não tinham filhos?

Evidentemente a Natureza cuidou disso, programando nas férteis uma quantidade de inférteis, de modo que, justamente, prestassem serviço às demais, inclusive transando sem ter prole no período final da gravidez das férteis. É tudo muito esperto da parte da Natureza, ela de modo algum é uma máquina burra. Então, para começar, SEMPRE vai haver uma quantidade de inférteis no conjunto das fêmeas.

É muito mais difícil explicar a presença de machos inférteis.

Em todo caso, calha de existirem algumas espezinhadas ou oprimidas tachadas de “imprestáveis”, as-que-não-prestam, o que é horrível.

Lá vinham as menininhas e de todas só a maioria seria mãe: algumas estariam condenadas a ser dolorosamente chamadas de “imprestáveis” ou inférteis, o que devia ser pior que morrer.

Não admiraria mesmo nada se as menininhas desejassem logo ter filhos para provar sua utilidade REAL de procriar, de dar futuro à tribo.

AS GRANDES ASPIRAÇÕES

1.       ter garotinhos sadios;

2.       ter garotinhos;

3.      ter meninas férteis (o que só provariam na época certa, mas elas estavam “a fim” desde a primeira menstruação; não é a toa que mesmo hoje com tantos contraceptivos e tanta informação o número de menininhas grávidas em tenra idade seja grande);

4.      ter meninas inférteis (as mães recebiam em cheio a condenação da tribo, que carregavam até a morte – devem existir rastros disso na literatura).

 Fica a questão das “imprestáveis”, psicologia que só não é pior do que ser macho sem filhos, pois até hoje “estéril” tem sentido de não-homem [até é confundido com impotência].

Vitória, sábado, 06 de janeiro de 2007.

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