A
Visão do Guerreiro
No Modelo da Caverna para a Expansão
dos Sapiens transpareceu um mundo totalmente distinto do que é mostrado pelos
antropólogos.
Em primeiro lugar iam à caça somente
10 a 20 % de todos, como foi mostrado sobejamente; nisso os guerreiros já eram
distinguidos na relação de 10/1 ou de 5/1, quer dizer, ser guerreiro habilitado
ultrapassava 79 ou 89 (mães-mulheres, garotinhos, anões, velhos, guerreiros em
recuperação, débeis mentais, deficientes físicos) outros.
UM
GRUPINHO DESTACADO NO GRUPÃO INDISTINTO
Depois,
eram louvados os que tinham cicatrizes das lutas (não duvido nada que alguns se
ferissem de propósito), indicando sobrevivência diante do perigo e capacidade
de luta; sofrer calado a dor, como nos ritos de passagem, seria tudo.
Mais ainda, quando os lobos bravios
foram transformados em cachorros domesticados, cada pai-filho queria ter o seu
ou os seus, vários, pois quanto mais, melhor, desde que se pudessem manter: ter
matilha era super-distintivo, pois significava muita “proteína grande” e muitas
esposas e filhos, consequentemente lembrança dos feitos.
As caçadas eram tremendos
empreendimentos, muito especializados e organizados, precedendo as empresas, de
onde estas vêm; no conjunto, era uma coisa pavorosa, com os cães morrendo pelos
homens e na volta chorando todos os tantos mortos, com a festa das
mães-mulheres, um alvoroço danado.
Esse cenário novo se parece com
aquela vida banal descrita pelos arqueólogos e antropólogos? De modo algum
nossos antepassados eram aquelas figuras tristes mostradas, indolentes e
imbecis; isso só começou depois da primeira cidade, Jericó, há 11,5 mil anos.
O guerreiro era admiradíssimo, mas
ele só se tornou assim depois da domesticação dos cães nos mais recente tantos
mil ou mais propriamente há 12 mil anos; antes as mães-mulheres dominaram por
largos milhões de anos (cinco milhões, creio).
Centenas de olhos e de bocas dos
cães iam à frente acossando e devorando o mundo.
Vitória,
segunda-feira, 06 de novembro de 2006
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