A Reforma do Marido (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)

A Reforma do Marido

 

                               É claro que os homens não gostam de comprar roupas nem quaisquer objetos e as mulheres sim, especialmente roupas para os maridos; fazem-no para poder afirmar diante das outras a competência na administração do lar.

Fazem porque fazem, mas de onde veio isso?

                               No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) ficou claro que a coleta feita por elas e as constantes gravidezes colocavam-nas sempre perto da caverna, de onde raramente saíam, exceto quando uma ia constituir um novo ninho ou colméia mais adiante, sua nova casa = CAVERNA na Rede Cognata.

Elas se arrumam para conquistar os depositantes do vaso = VAGINA

O MARIDO IDEAL É O QUE FAZ OS DEPÓSITOS (depois é o que cuida dos queridinhos, os meninos até 13 anos, não as garotas; as mulheres suportam tudo em nome dos queridinhos – mas se eles forem ameaçados elas viram leoas assassinas)

Quando trabalhei na Agência da Receita de Vitória da outra vez e me interessei por certa mulher descasada ela disse que poderíamos sair, desde que mudasse meu modo de vestir, o que obviamente recusei.

Elas são viciadas nisso de superordem e superarrumação, superlimpeza e supercuidados.

É fácil pensar por quê: viviam num espaço muito restrito, dentro da caverna e em volta dela, no terreirão; só quando as paliçadas foram feitas em volta das pós-cavernas, das pré-cidades e de Jericó com seus muros é que elas se atreveram a circular – nisso tinham se passado pelo menos cinco milhões de anos, durante os quais foram formadas.

Então, elas vão estar sempre reformando os filhos e os maridos, arrumando e superarrumando as casas ano após ano. Porisso compram as roupas de todos e cada um.

Depois que acharam um depositante relaxam, enquanto ele não for embora; voltam a se arrumar apenas em caso de nova competição EM IDADE FÉRTIL.

Hoje em dia é para manter o depositante no casamento monogâmico.

Vitória, 25 de fevereiro de 2007.

 

IDÉIA DE CASAMENTO

Opinião pública 10/11/1997 1. Estudar a família brasileira e suas eventuais variações de estrutura e organização exige cautela. A antropóloga Cynthia A . Sarti em seu artigo para "A família Contemporânea Em Debate" sugere elementos que podem compor esse terreno movediço. Segundo ela, a exposição do indivíduo às possíveis transformações dos panoramas social, político, cultural, econômico e biológico alteram os códigos e valores utilizados na interpretação da realidade. Como no mundo contemporâneo a velocidade dessas mudanças é mais expressiva, para uma leitura segura de dados referentes ao tema, tais considerações devem ser potencializadas.

2. ...e a mãe em primeiro lugar na família contraste entre gerações aponta queda na importância atribuída ao pai e aos irmãos Para entender melhor o conceito que o brasileiro faz de família, investigou-se o grau de importância que o entrevistado atribui às relações com parentes e amigos. A necessidade de se manter um relacionamento próximo com a mãe é classificada como muito importante pela grande maioria dos entrevistados (74%). Somando-se as categorias do extremo positivo da escala, o índice chega a 98%.

3. Em relação aos filhos , solicitados a dizer se consideravam muito grave o envolvimento de uma filha com cocaína, 88% responderam que sim. Empatado com o uso da droga, aparece a participação da menina em gangues violentas (88%). O furto dentro e fora de casa são considerados muito graves por 84% e 85%, respectivamente.

4. Geração 90 quer mais diálogo e menos conselho 80% dos brasileiros já apanharam dos pais Quando se pergunta ao brasileiro qual a principal qualidade que uma mãe deve ter, o carinho (27%) e a orientação dos filhos (24%) lideram o ranking das respostas. Em seguida, aparecem a amizade (14%), a compreensão e o diálogo (ambos obtêm 10%). Já, 9% acham que ela deve ser cuidadosa e 8% atenciosa. A honestidade e a bondade são lembradas por 6%, cada.

5. 70% Preferem que as mulheres fiquem em casa Apenas 29% defendem o trabalho fora Resultados interessantes também são observados em relação à participação da mulher no orçamento da família. A maioria dos brasileiros (70%) concorda com a afirmação de que se o marido tem uma boa renda, seria melhor que a esposa ficasse em casa para poder cuidar melhor dos filhos. Outros 29% acham que mesmo o homem recebendo o suficiente, a mulher deveria trabalhar fora.

6. Ter casa própria e estabilidade é fundamental O equilíbrio emocional fica em 3º lugar A casa própria é considerada pela maioria dos brasileiros (62%) como um fator de muita importância para que um casal decida ter filhos. Em segundo lugar empatam a estabilidade financeira (50%) e o equilíbrio emocional (48%). Na quarta colocação, aparece o plano de saúde, classificado como fundamental por 46% dos entrevistados. Ter carro é considerado muito importante por 12% e a ajuda de uma empregada por apenas 7%.

7. Sexo é assunto mais comum entre maridos e esposas Com o pai, o pouco que se fala é sobre futebol; Com a mãe, os assuntos são religião e vizinhos Para investigar as questões que fazem parte das discussões familiares, os pesquisadores do Datafolha propuseram alguns temas aos entrevistados que moram com alguém para que eles dissessem se costumam ou não conversar sobre determinados assuntos com os membros da casa.