Revista
do Campo
Revista tanto tem o
sentido mais recente de semanário quanto o mais antigo de revistar, procurar
para achar.
1.
Revista do Campo: editora
produzindo as melhores matérias sobre as roças (o Globo Rural faz isso, há
décadas já, com grande competência, mas não seria aquilo, seria novidade);
2.
revista do campo: procura, em todos
os detalhes, das coisas da roça – o que o campo possui que mantém ainda hoje
gente interessada nele? [o modelo pirâmide diz que o mundo é 50/50: as cidades
terem provisoriamente vencido não prova apenas sua competência, pois
deslocamento TÃO AGUDO (90 % ou mais em alguns lugares) mostra essa inusitada competência
desse lado].
Revista do Campo
muitos têm feito, por exemplo, essas várias iniciativas brasileiras e
estrangeiras que noticiam sobre o interior e o que é feito lá em termos de
produção.
Por outro lado, a
revista do campo (material e ideal) não tem sido processada, mercê da sujeição,
ainda em curso (esteve mais aguda durante o “êxodo rural”), que torna a roça
“desinteressante”, mesmo havendo agora tecnociência podendo prover por lá os
confortos daqui.
As pessoas poderiam
viver lá em estado de conforto-urbano quase total, com asfalto até a porta,
antenas parabólicas e TV fechada, computação-Internet, músicas baixadas, compras
pela web, filmes baixados aos montes, telefonia universal, casas excepcionais
e, o que não há aqui, FARTURA DE ESPAÇO. Piscinas, cachoeiras, haras, animais
soltos, crianças correndo, vida realmente digna como nunca existiu na Terra.
Por quê ninguém sequer
PENSA o campo?
Qual a razão
fundamental de o interior não ser visto?
Para “virar o
jogo”, é isso que devemos responder.
Serra,
segunda-feira, 12 de setembro de 2011.
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