Por
Mares Nunca Dantes Navegados
Eis a introdução de Os
Lusíadas (Os Portugueses), de Luís de Camões:
As armas e os
barões assinalados
Que da Ocidental
praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda
além da Taprobana,
Em perigos e
guerras esforçados
Mais do que
prometia a força humana
E entre gente
remota edificaram
Novo Reino, que
tanto sublimaram
|
Nunca dantes, nunca “de antes”,
nunca antes, nunca anteriormente.
Um povo que em 1500 tinha em torno
de 2,0 milhões de habitantes.
Isso é que é valentia nunca antes
filmada (pelo menos a contento e nenhum que eu tenha visto).
QUE
POVELITE!
a)
primeiro
Estado definido, já lá por 1150, mais de 850 anos passados;
b)
primeiro
povelite mercantilista;
c)
corajoso
a ponto de dispor-se a enfrentar (eles não sabiam das dimensões) 340 milhões de
km2 de oceanos e mares (para a terra portuguesa que tem menos de 100
mil km2, proporção de 3.400/1);
d)
descobridores
do Brasil (e Argentina e Uruguai), da África e da Ásia, enfim, um mundo de
lugares a que chegaram primeiro, inclusive Japão, China e Austrália.
AS
VIAGENS PORTUGUESAS
(sou descendente de italianos, mas o mérito deve ser reconhecido a quem fez)
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E o Brasil, filho ingrato, sequer
tem um museu-biblioteca em cada capital de estado! Não faz filmes, não
relembra, não empenha as 22 tecnartes em recuperar a emoção.
Se fossem os americanos, estavam
feitos!
Porisso Jesus falou para não dar
pérolas a porcos, eles não sabem o valor, não atribuem significado, ficam
comendo lama e lixo.
Pelo amor de Jesus Cristo, alguém
faça alguma coisa!
Serra, sábado, 18 de setembro de
2010.
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