A
Descoberta dos Planetas Gigantes
De nenhum, os astrônomos
passaram a 75 e depois a 100 planetas gasosos gigantes descobertos em estrelas,
imediatamente vizinhas ou não.
Tendo feito essa proeza,
ficam se perguntando se haverão planetas terrestróides ou telúricos nesses
sistemas estelares. É porisso que falo na Cosmologia como ciência, técnica alta
da Astronomia, encarregada que seria da conceituação. Entretanto, temendo a
queda nos bizantinismos, os teóricos recusam-se a enfrentar as postulações. Querem
encontrar as soluções “de prima”, como diz o povo, de primeira, de plana, no
contato com a experimentação laboratorial, com a observação direta, sem pensar,
sem raciocinar.
É evidente que este é um
controle fundamental em relação à vacuidade que se poderia seguir a raciocínios
não embasados na interação com o real. Ninguém deseja uma monstruosidade assim,
nem de longe.
Cabe observar que falei,
no texto Modelo Cosmogônico Solar,
da perspectiva da criação de sistemas estelares, e dos condicionantes dela. Em
tal texto sugeri que a presença de um sub-dominante joviniano SEMPRE indicará a
presença simultânea dos terrestróides, em número desconhecido, dependendo de
vários fatores, por exemplo, a massa do dominante estelar, a quantidade de gás
e pó originais criados pela explosão de nova ou supernova, e vários outros.
Qual a razão de tal
afirmação?
É que sempre vai existir
um maior e um segundo maior. Onde este se forme ele começará a deter a
construção do primeiro. O segundo pode ser de qualquer tipo, tendo ou não
sofrido ignição estelar, na suposição de ter ou não massa igual ou superior à
de dez Júpiter, que detém no sistema solar apenas um milésimo da massa do Sol.
Na relação de 1/100 massas solares, ou 0,01 S, igual ou superior, acende-se o
dominante central ou o sub-dominante, ou vários destes. Na nossa constelação
acenderam-se vários da mesma massa original N ou SN.
Não tem jeito, a
modelação que pode haver é essa.
Entre o primeiro,
dominante, e o segundo, sub-dominante, aparecem restos característicos, que são
os terrestróides. Para lá do sub-dominante surgem outros sub-dominantes de
segunda, de terceira, de enésima ordem, como Saturno, Urano, Netuno - os
gasosos.
Olhando objetivamente,
vamos ver as esferas se formando.
Pegue-se uma pseudo-esfera,
uma nébula qualquer, e injete-se nela os vetores de formação, através da modelação
computacional, introduzindo as variantes ou incógnitas, e veja-se a criação.
No momento em que o
dominante absorver bastante massa para disparar a ignição, nas proximidades
dele haverá um segundo que deterá seu crescimento em algum patamar
classificável (como estabeleci no texto citado), na dependência dos fatores. Em
Alfa do Centauro vão existir gigantes gasosos? Claro, e terrestróides também,
embora de tipos diferentes, porque é um sistema múltiplo, de três estrelas.
No mínimo vai haver dois
gigantes, ambos não-acesos, ou mais, ou uma estrela e um, ou vários, mas sempre
um que enfrenta a gravidade do outro, pois o segundo é elemento polar, do par
de opostos/complementares. Raríssimos casos vão ser aqueles casos de estrelas
cujo gigante (ou cujos gigantes) gasoso (s) tenha (m) sido arrancado (s) pela
passagem de uma outra (ou outras). Inequivocamente, havendo o segundo para
enfrentar gravinercialmente o primeiro, entre eles teremos os pequenos planetas
rochosos que nos interessam, os terrestróides que vão se colocar na posição do
toróide da Vida, tal como a conhecemos.
Vitória, quinta-feira,
23 de maio de 2002.
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