Thursday, October 31, 2013

Singularidades Matemáticas e Físicas (da série Expresso 222..., Livro 1)


Singularidades Matemáticas e Físicas

 

                        Os físicos falam em “singularidade matemática”, um ponto matemático, portanto adimensional, sem dimensão. Devemos repor as coisas. A Física trata dos reais, não dos virtuais, portanto TUDO NA FÍSICA DEVE SER REAL, quer dizer, dimensional, ter dimensões, especialmente as três dimensões espaciais e uma temporal, coisas sólidas que se transformam temporalmente.

                        Na Matemática um ponto não tem nenhuma dimensão.

                        Uma linha tem comprimento, mas não largura.

                        Um plano tem comprimento e largura, mas não profundidade.

                        Um espaço tem comprimento, largura e profundidade, mas não ocorre no tempo.

                        Dizem eles, o Big Bang (que chamo Barulhão, mas que em inglês significa Grande Explosão, precedida certamente do Grande Estresse) é uma singularidade matemática, bem como um buraco negro.

                        Isso, na Física, não pode existir.

                        Tanto os buracos negros quando a semente de onde emergiu o universo através do BB, tem de ter dimensões. A questão fica sendo, doravante, calculá-las. Nada na Física pode ser virtual, tudo deve ter massa, comprimento, tempo, temperatura, luminosidade, tudo que está definido no SI, Sistema Internacional de Unidades.

                        Então, quando vejo nos livros os físicos falando de singularidades matemáticas, sinto que a linguagem está viciada, indicado que não foi produzido um acordo total de definição do universo em termos da Física, aquilo que eles estão chamando Teoria de Tudo, o que Einstein buscou durante 30 anos e morreu sem encontrar, a Teoria do Campo Unificado, e que, parece, a Teoria das Cordas vem consumar na tal gravitação quântica, união da Teoria de Relatividade com a Mecânica Quântica.

                        Algo está errado nessa Nova Ordem Mundial, como anunciou Caetano, e é, neste caso, o fato de que misturaram alhos e bugalhos, o real da Física com o virtual das equações. Estas últimas são expressões algébricas, ao passo que a Física É A INTERPRETAÇÃO DAS EQUAÇÕES. Essa interpretação não pode dar-se no virtual, e sim no real. Não no abstrato, e sim no concreto.

                        Nenhum conhecimento pode usar os termos da Matemática, que são os do código geoalgébrico (geométrico-algébrico) sem REALIZÁ-LOS, quer dizer, torná-los reais, dotados de sua particular realidade. Por exemplo, seria impróprio a Biologia usar os termos da Matemática em seu campo de estudos sem torná-los reais. Isso fatalmente introduziria nela confusões, como introduz na Física, criando paradoxos desnecessários (se é que algum, fora de certas áreas de treinamento de alunos quanto a enganos embutidos nas falácias), pois paradoxos são definições mal-feitas.

                        Fica meridianamente claro ser necessário fazer uma depuração bastante detalhada dos termos das ciências/técnicas, das filosofias/ideologias, das teologias/religiões e das magias/artes com relação a esses virtuais da Matemática.

                        De outro modo as pessoas vão fatalmente confundir-se.

                        Muitas vezes certos físicos criam as confusões e depois gozam os alunos por não estarem entendendo, como se só um grupinho seleto pudesse entender as “altas esferas”. Claro que não vão entender, porque é impossível, um erro de definição levando a um paradoxo. Uma asneira, enfim.

                        Vitória, terça-feira, 09 de abril de 2002.

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