Especialização Infantil
George discorria no bar sobre algo
que tinha lido.
Assim como em Cidadão Kane o depois
super-poderoso dono das redes de notícias sonhava com o “escorrega” para neve,
o tobogã Xanadu, esse cara começou a entrevistar os poderosos, os ricos, os famosos
sobre o que eles perseguiam em adultos, sobre suas vontades adultas e tudo que,
em criança, queriam ter. Comparou sistematicamente os princípios e os meios,
quer dizer, os sonhos infantis com as realizações maduras e viu que estas
refletiam aquelas.
Foi entrevistar “os mais velhos”,
pais e mães quando os havia, ou tios e tias de ambos os lados ou irmãs e irmãos
mais velhos daqueles que tinham se tornado afamados ou poderosos.
A
CRIANÇA KANE
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Não é à toa que os meninos ganham
carros, o objetivo é impressioná-los à Pavlov desde a infância, até os sete
anos. Para os garotinhos, ter, ter, ter – conquistar. Para as meninas, cuidar.
BRINQUEDOS
DOS
GAROTOS
|
DAS
MENINAS
|
![]() |
![]() |
E tudo isso, dizia George, era
modelo imutável universal, de todas as partes do mundo, dizendo respeito à
nossa formação nas cavernas. Alguém escreveu o MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens.
Não se diz que “é de pequeno que se
entorta o pepino”?
Quem quer que o filho ou a filha
seja astronauta dê-lhe naves espaciais; ou isso, ou ele vai fazer astrofísica
ou vai ser artista de cinema. Não é assim tão linear, mas se aproxima. Daqui a
dois mil anos numa galáxia muito distante ainda será assim, a faixa de
impressão é que leva adiante.
Serra, segunda-feira, 25 de junho de
2012.
José Augusto Gava.
No comments:
Post a Comment