Wednesday, October 02, 2013

Lada Inda (da série Já que Conto)

Lada Inda

Ladainha.
Quando existia a URSS até 1991 (coloquei depois disso a pós-contemporaneidade: a Queda da URSS lançou um novo tempo, uma nova era, uma nova época), ela fabricava o Lada e eu procurava (porque socialista-comunista, desejava que o - agora sabidamente pseudo-comunista regime – prosperasse e realmente produzisse e entregasse resultados ao povo de lá) ver qualidades, por exemplo, a lataria duradoura e pesada, de aço resistente.
Depois despontaram as dificuldades, e as mentiras que visavam resguardá-las, por exemplo, o fato de que o Lada era copiado da FIAT italiana, que cedera o projeto.
LADA AINDA
FIAT
LADA
antigo
atual

A gente quer acreditar.
E quando quer ver só com o olho esquerdo, renuncia à amplidão da visão total e lateral.
A REALIDADE OLHO DE PEIXE (ver tudo, procurar tudo)

Até as pessoas comprometidas com compreender por vezes falham, em razão das preferências. Os propagandistas da esquerda também são perversos e na URSS, como em tantos outros lugares, viveram de enganar o povo de dentro e os pesquisadores de fora, vendendo-nos imagens idílicas. Do outro lado os propagandistas do capitalismo burguês procuravam mostrar os países socialistas sob “céus de chumbo”, escuros, tempestuosos. Evidentemente que, fechados politicamente, os socialistas eram fechados em todos os sentidos, da criatividade à COMUNICAÇÃO das invenções das elites ao povo, via produçãorganização. Foi essa a pedra de toque de sua derrota, bastando acumular tempo para acumular erros.
Doutra parte, os do “leste” inventaram muitas coisas que estão sendo comunicadas há 20 anos (1991-2011) depois da Queda da URSS, como aconteceu depois da Queda de Constantinopla.
Ficou o ranço oriental, as coisas pesadas como o Lada, aquele arrastamento imenso da falta de amor. Ganhou o amor cristão, que é liberador, que deseja o bem do povo, que lhe permite acessar as benesses das elites. Perdeu o fechamento, a ideia de que é para poucos.
Serra, quinta-feira, 27 de setembro de 2012.
José Augusto Gava.

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